PROJETO DE DESIGN
MÁSCARA AZUL - A98
MÁSCARA AZUL - A98
A máscara AZUL - A98 é resultado de uma pesquisa que buscou soluções rápidas, de alta proteção e baixo custo, para a escassez da oferta de EPIs, no atual mercado global, devido a pandemia causada pelo novo Coronavírus, Covid-19 (SARS-CoV-2). De acordo com a ABNT NBR 15052, as máscaras podem ser classificadas em: máscaras cirúrgicas, máscaras cirúrgicas de alta proteção e respiradores (conforme ABNT NBR 13698).
A máscara AZUL - A98, pode ser considerada uma máscara cirúrgica de alta proteção, não estéril, sendo de uso único e descartável, indicada para profissionais de saúde que atuam em setores hospitalares de maior exposição, por ter uma barreira dupla e melhor vedação no rosto. Na sequência, disponibilizamos todas as informações necessárias para que este projeto possa ser replicado considerando as diversas realidades existentes. |
Vídeo desenvolvido pela Prof. Dra. Seila Cibele Sitta Preto.
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O projeto de desenvolvimento do produto - máscara cirúrgica de alta proteção AZUL- A98 - foi elaborado por uma equipe de docentes da área de modelagem, do curso de Design de Moda da UEL. Pautadas pelas características técnicas do material e os critérios estabelecidos para a produção de EPIs, as professoras Me. Thassiana de Almeida Miotto Barbosa, Me. Valdirene Aparecida Vieira Nunes, Dra. Patrícia de Mello Souza e Dra. Lucimar de Fátima Bilmaia Emídio concentraram esforços para buscar soluções inovadoras para o produto, considerando:
Foram testados diversos formatos de rostos, entre os profissionais de diversas áreas do HU-UEL, para assegurar um modelo de máscara que atendesse todos os requisitos acima citados, com foco em garantir uma perfeita vedação nos diversos biotipos.
A equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), participou de todas as etapas dos testes e foi a responsável pelo parecer final sobre o protótipo definido.
- o estudo técnico dos similares elencados, contemplando análises de aspectos relacionados à vedação, ergonomia, ajuste facial, conforto tátil, térmico e visual;
- a análise dos princípios de vedação e acomodação dos respiradores disponíveis no mercado;
- a experimentação do material para adaptação da forma do produto ao rosto do usuário, privilegiando a anatomia côncava e convexa da face;
- os estudos de modelagem, plana e tridimensional, para criar ajustes e princípios de extensão e redução, a fim de eliminar qualquer costura ou recorte da extensão “nariz-queixo”;
- a experimentação da forma para adequação do volume de ar com pregas, permitindo também o ajuste a diversos formatos de rostos;
- a experimentação de mecanismos de ajuste para garantir a melhor adaptação e mais segurança na fixação do produto às diversas configurações e dimensões de rosto e cabeça;
- as máscaras já utilizados pelos profissionais do HU, para estabelecer e respeitar os padrões existentes nos mesmos;
- a utilização de sistema de amarração com tiras, clipe nasal e material filtrante, conforme ABNT NBR 15052;
- a simplificação de processos de costura, para promover agilidade na montagem, facilitando a produção em série e possibilitando a multiplicação do projeto em outras instituições .
Foram testados diversos formatos de rostos, entre os profissionais de diversas áreas do HU-UEL, para assegurar um modelo de máscara que atendesse todos os requisitos acima citados, com foco em garantir uma perfeita vedação nos diversos biotipos.
A equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), participou de todas as etapas dos testes e foi a responsável pelo parecer final sobre o protótipo definido.
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UEL - Universidade Estadual de Londrina
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